Com esperança
Há sorrisos que nos enchem o coração !! Hoje gostávamos de vos apresentar a Sandra, a Ana Paula, a Sílvia, o António, o Agostinho, a Helena . .. e muitos outros !! Porque são muitos os rostos que, em conjunto, ajudamos — PortoBay e os seus hóspedes — na iniciativa HOPE.
Música para aquecer o coração
"A lalala long” é a música que se ouve nos corredores. No "estúdio” equipado com mesa de som e microfone, António — o locutor de serviço — dá por concluída a sua emissão: "Senhores ouvintes, estamos a ouvir Bob Marley, obrigado e até ao próximo dia”.
Na Associação de Paralisia Cerebral da Madeira (APCM), a rádio Ritmo vai para o ar três vezes por semana. Mas desengane-se quem acha que este ritmo está relacionado com o movimento normal de uma composição musical: "Rádio Interna Totalmente Maluka e Original” é como se chama a rádio, que resulta do projeto de informática desenvolvido pela instituição.
Ao fundo da sala há uma zona de computadores. Sandra, acabada de chegar da fisioterapia na piscina, acede à sua página Facebook graças a um sistema que permite autonomia e comunicação a patologias neuromotoras.
Ao lado, Dárcio — com formação em Design Vectorial — cria um logótipo para a Biblioteca. É ele que gere o site da APCM e Susana gere a página do Facebook.
Estes são apenas 2 dos 300 utentes apoiados nas diferentes valências (centro de atividades ocupacionais, lar residencial e consulta externa) da instituição que tem 40 utentes residentes.
O contributo HOPE? Equipamentos de comunicação para utentes e melhoria das acessibilidades do edifício.
Uma segunda casa
Na Madeira, o HOPE ajuda também o Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Helena Silva, agora da direção, enfrentou a doença há 16 anos. "Quando me comecei a sentir com forças, vim cá bater à porta e disse que queria ser voluntária”. Continua por lá, numa "casa aberta a todos”.
O núcleo é dinâmico: há ioga, Bio Danza, Arte, Terapia e, em breve, aulas de ginástica e Reiki. No caso de doentes com Cancro da Mama, é aqui que encontram soutiens e próteses adequadas.
Além das muitas actividades, o núcleo está sempre aberto a esclarecer dúvidas, dar informações e prestar ajuda a algumas famílias carenciadas com cabazes e apoio monetário.
"Esta é a minha segunda casa”, garante uma das senhoras que participam do convívio. Helena confirma: "Temos utentes que vêm cá todos os dias. Falam, convivem e ajudam-se uns aos outros”.
O contributo HOPE? Criação de nova valência de apoio a doentes laringectomizados e aquisição de um aparelho que minimiza a dor em cuidados paliativos.
Há esperança em Lisboa
A contribuição do HOPE também se estende a duas instituições em Lisboa: o CADIn – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil e a Comunidade Vida e Paz.
Em Cascais, surgiu em 2003 o primeiro centro dedicado ao tratamento e estudo das perturbações do neuro-desenvolvimento, em Portugal. Desde então apenas uma unidade tem congregadas várias valências: apoio clínico e terapêutico, formação e investigação, bem como intervenção social.
Para muitas famílias o CADIn "é a solução”, confirma a mãe de um jovem acompanhado pela associação: "Ele era uma criança que tinha baixa auto-estima, e agora é um adolescente confiante em si próprio, o que o tornou numa pessoa sociável e menos retraída. O seu rendimento escolar melhorou consideravelmente, assim como a nossa relação familiar. Antes de termos o acompanhamento do CADIn, eu era uma mãe desesperada que já não sabia o que podia fazer mais. As brigas entre nós eram constantes — ele considerava-se burro e eu não conseguia ajudá-lo pois eu própria já estava frustrada porque via o meu esforço e empenho ser todo em vão. Na primeira consulta, foi-me explicado as estratégias para lidar com o problema e ao longo do tempo, têm mostrado resultados positivos”.
O contributo HOPE? Acompanhamento terapêutico regular e continuado de 7 crianças e jovens com necessidades especiais ao longo de dois anos.
Um novo sentido de vida
Uma missão diferente — mas não menos importante — tem a Comunidade Vida e Paz.
"Ao longo dos nossos 25 anos de existência, temos procurado criar e dinamizar respostas adequadas às necessidades e potencialidades das pessoas em situação de sem-abrigo ou de vulnerabilidade social”, adianta Henrique Joaquim, presidente da instituição sediada em Lisboa.
António Seabra frequentou a comunidade terapêutica de Fátima. Agora é capaz de enfrentar o dia-a-dia com outra motivação: "Todos os dias aprendo coisas novas que me vão fazendo crescer, ter maturidade e criar objetivos diários para ir à procura da felicidade. Ainda não tenho emprego, mas tenho a minha família, a Comunidade, a minha auto-estima de volta e uma grande fé que vou conseguir dar a volta por cima”, sublinha António, um dos 39 utentes residentes que passaram por esta comunidade no ano passado.
O contributo HOPE? Renovar parte do mobiliário do refeitório e a cobertura de um dos edifícios da Comunidade Terapêutica de Fátima.
Apoio a famílias carenciadas em Albufeira
No Algarve, mais concretamente em Albufeira, a Associação Humanitária de Solidariedade Social de Albufeira (AHSA) desempenha um papel fundamental junto das famílias carenciadas do concelho.
Funciona como banco alimentar, de vestuário e de mobiliário; dá apoio psicossocial; faz visitas domiciliárias e também entrega de alimentação ao domicílio. Presta ainda apoio à terceira idade, dispondo de um centro de dia, onde para muitos "é o único local onde têm condições para fazer a sua higiene pessoal e uma alimentação mais saudável, acrescentando algumas horas de convívio e lazer”, refere Carlos Santos, presidente da associação.
De facto, quando a equipa de filmagem do vídeo do HOPE entrou no centro de dia, encontrou cerca de 40 utentes divertidos entre jogos e conversas com as simpáticas técnicas.
O contributo HOPE? Apoio alimentar a 71 famílias, entrega de brinquedos a crianças carenciadas, mobiliário e obras de melhoria no centro de dia.
“365 dias por ano redistribuindo amor”
O slogan está nos coletes usados pelos voluntários do CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo e corresponde inteiramente à verdade. "Há 7 anos que fazemos isto e não paramos um único dia”, garante Sílvia Ferreira, responsável pela instituição na Madeira.
Pela parte de PortoBay, o CASA tem um apoio diferente das restantes instituições: todos os dias são oferecidas refeições, que são distribuídas a pessoas em dificuldades e que saem das cozinhas do resort Vila Porto Mare e do hotel Porto Santa Maria, no Funchal.
O destino final é o Mercado dos Lavradores. O mesmo que de dia nos presenteia com as cores e cheiros dos produtos da ilha da Madeira, à noite transforma-se numa espécie de cantina. Os voluntários colocam mesas e cadeiras, preparam os pratos, talheres, guardanapos e colocam a comida sobre um balcão.
São cada vez mais as pessoas que recorrem a este apoio do CASA, para muitas esta é a única refeição condigna do dia e o "número de pessoas que aqui vem tem vindo a aumentar”, adianta Sílvia Ferreira. "O apoio de PortoBay é crucial para a nossa missão. Recebemos uma carrinha e desde o início garantem mais de 50 refeições por dia”.
Um apoio que é visto com bons olhos também pelos hóspedes: "É frequente encontrarmos hóspedes nos hotéis, que nos questionam para onde levamos a comida, nós explicamos e eles mostram-se satisfeitos e aplaudem a iniciativa”.
O contributo HOPE? Carrinha e 18 mil refeições por ano.
O que é o HOPE?
62.840 euros foi o valor total angariado pelo HOPE na quarta campanha que terminou o mês passado nos hotéis PortoBay em Portugal.
Desde que foi lançado em 2012, o HOPE já entregou um total de 199.750€ e é um dos compromissos que o PortoBay assume no âmbito da sua política de sustentabilidade, que acresce o contributo dos hóspedes que deixam 1€ por estada/quarto. Pequenos gestos que são tão importantes . ..
Preparámos o vídeo abaixo em colaboração com o fotógrafo Henrique Seruca . .. Queremos que veja com os seus olhos quem são e o que fazem as instituições apoiadas pelo HOPE !!
Obrigado pela colaboração, prometemos continuar !!