Os 10 melhores produtos do Algarve
Azeite, cortiça, cerâmica, conservas, licores . .. e até uma
água especial. Tome nota e arranje espaço na mala . .. vamos mostrar-lhe os
melhores produtos do Algarve !!
Amarguinha
A Amarguinha é uma bebida tradicional do Algarve,
produzida a partir de uma antiga receita de licor de amêndoa amarga. Excelente
como aperitivo, digestivo ou cocktail, a Amarguinha passa por um período de
maturação em cascos de carvalho e amazona, e sabe melhor gelada, ou com uma pedra
de gelo e limão. A marca Amarguinha é detida pela produtora de vinhos Companhia
das Quintas.
Azeite
A árvore mais antiga de Portugal tem mais de dois
milénios, é uma oliveira e vive em Santa Luzia, perto de Tavira. Embora não tão
conhecido pela produção de azeite como o vizinho Alentejo, o Algarve é rico em
oliveiras e destaca-se pela sua azeitona Maçanilha. Em 2000, o sueco Detlev von
Rosen começou a produzir azeite de alta qualidade, em Moncarapacho. Desde então,
o Monterosa já conquistou inúmeros prémios e esteve à mesa da Rainha Sílvia da
Suécia e da ex primeira dama francesa, Carla Bruni.
Cerâmica de Porches
Fundada em 1968 pelo pintor irlandês Patrick Swift, a Cerâmica de Porches
tem ajudado a manter viva a arte tradicional da olaria no Algarve. Desde vasos
a inúmeras peças ornamentais e azulejos pintados à mão, há um pouco de tudo
neste espaço pitoresco, incluindo um café/bar que serve pratos feitos com
ingredientes sazonais e embelezado por painéis de azulejos pintados à mão pelo
próprio Swift.
Água de Monchique
Os benefícios da água de Monchique são conhecidos desde os tempos da presença
romana em Portugal, mas, em 2008, ganharam uma roupagem gourmet com o
lançamento da água Chic – Monchique. Detida pela Sociedade de Água de
Monchique, a Chic distingue-se pela sua garrafa elegante e alcalinidade, que
traz benefícios vários para o organismo.
Conservas
Foi uma das maiores indústrias portuguesas, com
centenas de fábricas que exportavam o delicioso peixe em latinhas de aspeto
vintage, com designs que remontam à I Guerra Mundial. Enquanto nos anos 1940
existiam cerca de 200 conserveiras no Algarve, hoje são menos de uma dezena.
Mas, esta é uma indústria que está a ressurgir e a reinventar-se: a La Rose,
marca histórica algarvia regressou ao mercado depois de 40 anos de inatividade;
e a Companhia de Pescarias do Algarve e a Saboreal foram duas das marcas que se
estrearam nas conservas em 2015.
Cortiça
Portugal
continua a ser líder mundial no setor da cortiça, mas a cortiça algarvia tem
brilhado por conta própria no mercado internacional, graças a Sandra Correia e
à sua Pelcor, criada em2003. É em São Brás de Alportel que amarca extrai a fina
pele de cortiça que é exportada mundialmente e que já desfilou nas passerelles
de Paris sob a forma de elegantes bolsas.
Medronho & Melosa
Quem fala em medronho, pensa em aguardente e há décadas que esta é destilada
artesanalmente nas encostas da Serra de Monchique. Transparente, com cheiro e
sabor da fruta e um teor alcoólico entre os 40 e os 50%, acompanha sempre bem
um café. Mais doce é a sua versão com mel, a melosa, que conta ainda com um
toque de canela e limão.
Muxama
A melhor forma de descrever a muxama é, provavelmente,
dizer que se assemelha a presunto de atum. Produzida a partir do lombo de atum
curado e salgado – uma técnica utilizada pelos fenícios e romanos há mais de
2000 anos -, a muxama é muito apreciada como petisco (na companhia de azeite e
pão) ou em criações gourmet. A Conservas Dâmaso, em Vila Real de Santo António,
é uma das produtoras.
Plantas cítricas
Estão a fazer furor no norte da Europa, mas é de
Paderne que vêm as pequenas plantas cítricas ornamentais da Citrina. Fundada em
2015, a Citrina foi considerada a empresa exportadora número um do país pelo
jornal Diário Económico. As pequenas plantas, que servem como decoração e que produzem
pequenos frutos comestíveis, são "filhas” das laranjeiras algarvias e o seu
sucesso é igualmente doce.
Queijo de figo
Neste caso, em vez de queijo de figo, poderíamos falar de salsicha de figo -
referimo-nos, claro, à sua forma. Figos secos comprimidos e misturados com
amêndoas e outros ingredientes locais compõem aquele que é, provavelmente, o
mais tradicional doce algarvio. Existem muitas variações deste queijo de figo,
mas adoramos estas "salsichas” da Casinha da Avó, disponíveis em vários
sabores. O nosso favorito é o de figo, amêndoa e alfarroba, aqui ilustrado.
Procure-os em feiras locais, eventos e mercados ao fim-de-semana.